"Oooii Le! Tudo bem?
Voltei de viagem e, como prometido, vou te contar como foi minha primeira experiência de WE! Teve perrengue? Teeeve hahaha Mas mesmo assim foi ótimo e já quero mais? Siiim! :) Nem precisei da regra dos 3 dias. Na verdade já cheguei com boas notícias! Quando confirmei com o host, ficou combinado que eu dormiria em barraca (que ele ia me emprestar) e ele avisou que não poderia me buscar na rodoviária porque estaria em reunião, mas me passou as instruções detalhadamente e falou pra qualquer coisa eu ligar. Sou meio perdida pra me localizar, mas assim que cheguei vi que era fácil e fui seguindo o maps. Só quando eu estava chegando na rua dele vi que ele tinha mandado mensagem perguntando onde eu estava e avisando que a reunião tinha acabado e poderia me buscar. Achei legal ele se prontificar, mesmo que de última hora (e eu tb não avisei quando cheguei na rodoviária, só fui rs). Ele foi super receptivo, já me senti bem assim que cheguei e me deu a melhor notícia: como estava chovendo muito naquela semana, ele não ia deixar eu ficar em barraca e liberou a casinha que ele aluga pelo AIRBNB, já que não ia ter ninguém nos próximos dias. No dia seguinte ele me explicou como funcionava, falou quais seriam as tarefas da semana, mas que algumas coisas iam depender da chuva. Como estava chovendo, ficamos a manhã toda conversando e trocando histórias de viagens. Nesse dia só ajudei ele com pequenas tarefas e depois fiquei brincando com o filhinho dele. Foi bem diferente pra mim, mas bem legal pra já sentir como seria e foi bom que fui me sentindo em casa. À noite fomos para o centrinho, era sábado e ele ia encontrar uns amigos e me chamou pra ir junto. Eu fui antes, porque queria aproveitar mais e pedi pra ele me avisar quando chegasse. Eu andei, jantei e nada dele me mandar msg, mas eu já sabia onde ele estaria e confesso que fiquei meio em dúvida se eu ia ou não, pq não queria ser intrusa, mas resolvi ir mesmo assim hehe afinal, estava lá pra me jogar e viver ao máximo neh?! E ainda bem que eu fui! Saí da rota turística, conheci vários moradores e já fiz amizade! Os próximos dias foram fluindo bem. Eram poucas horas de trabalho e deu pra conciliar com alguns passeios que eu queria fazer. Não vou contar em detalhes porque se não o texto vai ficar gigante. Teve alguns momentos que eu me perguntei o que estava fazendo lá, e pensei no que vc diz, que se tivessem me pagando, eu provavelmente não faria, mas que pela experiência, estava valendo muito a pena. No dia mais puxado do trabalho plantamos 60 mudas de árvores entre jequitibás, mognos africanos (de acordo com ele as mais fodas da América e da África) e ponkans, em 3 pessoas. Terminamos o dia exaustos, mas fiquei com a sensação de dever cumprido e tentando assimilar tudo o que eu estava aprendendo e vivenciando. Os piores perrengues foram que um dia a cidade toda ficou sem água e no outro dia caiu a energia da casa dele. Fiquei um dia sem banho e no outro tomei banho frio. E uma coisa curiosa é que a água de lá era muito estranha, meio pegajosa e nunca parecia que eu tava limpa hahaha Não sei explicar. Mas foi bom pra eu perceber o quanto eu mudei com relação a isso, porque há alguns anos atrás eu jamais acreditaria que a Carol de hoje teria levado isso numa boa e dormido sem tomar banho, sem se estressar com a situação. Também vivi situações que jamais viveria se estivesse lá apenas a passeio. As pessoas são tão receptivas que eu ganhei até uma abobrinha, a maior que eu vi na vida (essa história é boa, mas como não escrevo tão bem quanto você, se eu contar aqui talvez não faça muito sentido). No fim, passei alguns dias em Salvador. No meu último dia eu queria ver o pôr do sol em um lugar bonito e minha amiga sugeriu de irmos no MAM, que tava rolando música lá. Mas, tinha um evento fechado, cobrando entrada, e bloqueando a melhor vista. Nos recusamos a pagar, ela foi ver a banda da área que tava aberta ao público e eu não sosseguei até achar um lugar que pudesse ver o pôr do sol e me despedir. Vi que o estacionamento do evento seria um bom lugar, mas também estava fechado pro evento e só dava pra entrar carro. Tinham 3 seguranças, um estava irredutível, mas eu implorei tanto, que os outros 2 convenceram ele a deixar eu passar. E assim, sem pagar nada, eu tive a mesma vista do pessoal que estava no "camarote" do evento. Me emocionei de verdade (e não sou de me emocionar tão fácil) e lembrei de você, com os olhinhos brilhando e se emocionando ao falar das suas experiências, lembrei dos seus momentos no sudeste asiático, dando um jeitinho de curtir as festas com os turistas, mas gastando pouco ou nada. E percebi que só vivendo mesmo pra entender - e sentir - de verdade, como essas viagens são transformadoras. Enfim, já escrevi demais! Mais uma vez agradeço por você compartilhar tudo o que você já viveu, nos inspirar e nos encorajar! Um beijo, Carol" - Caroline Nogueira, 1ª turma do curso e uma das pessoas que ganhou a mentoria! @carolzinhamn
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AUTORESOs relatos das experiências foram enviados por alunos do curso "WE na prática" e publicados com autorização deles. Espero que os relatos te ajudem de alguma maneira. ARQUIVOCATEGORIAS
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